

Colocando em perspectiva um mundo louco, insano e incerto pós-COVID.
Meu avô nasceu em 1897. Quando tinha 17 anos, começou a Primeira Guerra Mundial que terminou quando ele tinha 20 anos, deixando 22 milhões de mortos. Logo depois a gripe espanhola matou 50 milhões de pessoas. Aos 32 anos ele resistiu a inflação, desemprego e fome, consequência da crise econômica mundial provocada pela quebra da Bolsa de Valores de Nova York. Aos 36 anos, os Nazistas chegaram ao poder. Com 42 anos ele leu nos jornais o início da Segunda Guerra Mundial que term


Não existe mulher que não trabalha, só mulheres não remuneradas
Em conversa com um amigo casado com uma médica que cumpre distanciamento dos familiares por estar na linha de frente do Covid19, enquanto ele assume as tarefas diárias da casa e de dois filhos, me disse entre risos que antes achava que a roupa dobrada ia parar magicamente em suas gavetas, ... como assim? Pensei eu enquanto o escutava. Meu amigo nem sequer pensava nesse trabalho invisível, e que agora ao cuidar da roupa (LAVAR, PASSAR, DOBRA E GUARDA-LAS) estava ciente de que


(in)tolerância e o politicamente (in)correto
Nevou noite passada. 8:00 - Eu fiz um boneco de neve. 8:10 - Uma feminista passou e me perguntou por que eu não fiz uma mulher de neve. 8:15 - Então, fiz uma mulher de neve. 8:17 - Minha vizinha feminista reclamou do peito volumoso da mulher de neve dizendo que ela tinha sido feita com olhar masculino. 8:20 - O casal gay que morava nas proximidades deu chilique dizendo que eu deveria ter feito dois homens de neve. 8:22 - Um homem-Mulher-Trans perguntou por que eu não fiz apen