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Histórias que nos Fortalecem

Quem me conhece sabe que me encanto com as pessoas, suas histórias, seus contextos.


Recentemente conversando com um amigo querido e colega no Curso de Justiça Restaurativa e Construção de Paz que fizemos para atuarmos na prevenção e na transformação de conflitos, tive vários "insigths", "ahas", "fichas que caem" ... ou seja lá o nome que se da a entendimentos súbitos de realidades já conhecidas mas que tomam um outro colorido quando resinificado em contextos diversos.


Nossa conversa? Sobre filhos, pais, avós, irmãos, tios, sobrinhos, ... enfim família.

Compartilho aqui com vocês o que afinal achamos, eu e ele que realmente importa para as famílias se fortalecerem como grupos de apoio a seus entes mais jovens ;-)


Uma das coisas mais importantes que você pode fazer para a sua família pode ser a mais simples de todas: desenvolver uma forte história familiar.


Quanto mais a criança sabe sobre a história da sua família, mais forte é seu senso de controle sobre sua vida, mais elevada é sua autoestima e mais ela acha que sua família funciona de uma forma bem sucedida.


O quanto a criança sabe é o melhor previsor para sua saúde emocional, felicidade e resiliência – sua capacidade de encarar desafios e aliviar o estresse.


Há de três tipos de narrativas unificadoras.


A primeira é a narrativa da ascensão da família: “Filho, quando chegamos nesta área, não tínhamos nada. Nossa família trabalhou. Abrimos uma loja. Seu avô foi para o colegial. Seu pai foi para a faculdade. E agora você....”


A segunda é a narrativa do descenso da família: “Querido, nós tínhamos de tudo. Mas aí perdemos tudo”.


A narrativa mais saudável é a da família oscilante: “Querido, deixe-me te contar, nós tivemos altos e baixos na nossa família. Construímos um negócio familiar. Seu avô era um pilar na comunidade. Sua mãe fazia parte do conselho do hospital. Mas nós também tivemos reveses. Você teve um tio que certa vez foi preso. Tivemos uma casa que pegou fogo. Seu pai ficou desempregado. Mas o que quer que tenha acontecido, sempre nos mantivemos unidos como família”.


As crianças com mais autoconfiança são aquelas que tem uma “forte identidade inter geracional”. Elas sabem que fazem parte de algo maior do que elas mesmas.


Em suma: Se você quer uma família mais feliz, crie, refina e reconte a história dos momentos positivos da sua família, e a capacidade dela de superar os momentos difíceis pelos quais passou. Esse ato por si só pode aumentar as chances da sua família florescer por muitas gerações no porvir.


E esse papo começou porque falávamos de uma métrica chamada de escala “Você Sabe?” desenvolvida pelos psicólogos Marshal Duke e Robyn Fivush que pedia que crianças respondessem a vinte perguntas. Por exemplo, “Você sabe onde seus avós cresceram? Você sabe qual o ginásio que sua mãe frequentou? Você sabe onde os seus pais se conheceram? Você sabe se na sua família já aconteceu alguma doença séria ou algo realmente terrível? Você sabe a história do seu nascimento"?


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STELLA BITTENCOURT

 

LIFE STRATEGIST

 

ADVISORY | MENTORING | LEARNING

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