# dica 1 Comunicação Não Violenta, Empática - a arte de jogar o "Grok" nas empresas

Para quem ainda desconhece o Grok é um jogo para desenvolver habilidades com a intenção de chegar ao “coração” de qualquer situação. Hábitos de pensar e comunicar, tais como julgar de forma desmedida, culpar, dominar a conversa, corrigir, se transforma em conversas respeitosas e atenciosas.
A intenção de escrever essas dicas é na expectativa de contribuir com todos nós que trabalhamos na esfera organizacional.
Então vamos a sutil diferença nas formas de jogar o Grok.
Importante lembrar que a metodologia da Comunicação Empática (5 passos) leva em conta a capacidade analítica que possibilita uma troca empática, afetiva que desenvolve nossa capacidade de ação, ao contrário de uma simples reação ao sentimento identificado.
Existem dois jogos que talvez sejam bem parecidos na forma, mas que podem gerar caminhos bem distintos e ricos de aprendizagem e reflexão.
Um deles é o "Tenho aquela necessidade quando", onde um jogador sorteia uma carta de necessidades aleatória e mostra para o grupo. Então, o grupo tem que contar histórias (reais, de preferência) onde aquela necessidade foi atendida ou não, para que o jogador adivinhe a necessidade.
Antes de continuar, algumas informações relevantes:
1. A riqueza do aprendizado baseado em jogos não está simplesmente no jogar, mas no processo que criamos.
2. Prepare um ambiente de confiança e desejo de participação das pessoas pois é primordial para o processo de aprendizagem.
3. A forma como facilitamos se assemelha a uma atuação. Facilitar é uma arte. Quanto mais hábeis somos em criar envolvimento, mais riquezas ocorrem no grupo.
4. Perguntas são ferramentas poderosas em jogos educativos. São elas que levam a reflexões, conexões com a "vida real" e aprendizados pós-jogo. Desenvolva-se na arte de fazer perguntas.
5. O jogo cumpre seu papel de forma espetacular quando o aprendizado fica para a vida depois que o jogo acaba.
A parte "invisível" do jogo.
"Tenho aquela necessidade quando"
Quando um jogador apenas precisa adivinhar as histórias contadas por várias pessoas, neste momento ele está exercitando a percepção de diferentes realidades e visões.
Quando o jogador olha para cada pessoa, compreende de que lugar ela fala, se conecta com a realidade dela. Assim, talvez fique mais fácil para ele acertar.
Escuta e atenção plena são qualidades exercitadas a todo instante.
Enquanto isso, os participantes que contam suas histórias precisam estar a todo o tempo atento uns aos outros. Compreender que histórias chegaram mais perto do acerto, mais distante, e alinhar seu discurso com isso, pode ajudar a pessoa a acertar.
Isso é uma pequena fração do tanto de coisa que está sendo trabalhado invisivelmente enquanto jogamos. E nós, enquanto facilitadores, temos em mãos as perguntas para tornar visíveis estes aprendizados e trazer consciência para isso.
Possíveis perguntas:
- Como foi sua experiência contando história? E sua experiência tentando adivinhar a necessidade?
- Qual a relação que vocês veem entre o jogo e o dia-a-dia de trabalho de vocês?
- Se houvesse um aprendizado para colocar em prática, a partir de agora, qual seria? Seja objetivo e traga coisas específicas e factíveis no momento presente.
Responda se quiser aqui nos comentários.
1. Que aprendizados esse texto traz para você?
2. Como percebe que esse texto pode complementar suas práticas com o Grok?
3. Que mudanças específicas você poderia fazer na próxima vez que propor práticas com o Grok, que contribuiriam para maior aproveitamento do grupo?
4. Quais pulgas atrás da orelha ficaram a partir deste texto?
5. Como você usaria estas formas de jogar no ambiente de trabalho?
Grata pelo seu interesse nesta leitura e nos comentários que Você vai deixar.