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Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós.


*o título é uma analogia (relação de semelhança entre coisas ou fatos distintos) com o Samba Enredo da Imperatriz Leopoldinense de 1989 que fala sobre a abolição da escravidão.


Acreditar que a tecnologia é o que proporciona as transformações que estamos vivendo é talvez o maior erro na atualidade. As revoluções acontecem quando os indivíduos são os protagonistas não as tecnologias. São eles, os indivíduos, os responsáveis pelos novos modelos de negócios das últimas décadas.


E aí você me pergunta: então qual a contribuição da tecnologia nesse novo contexto que já estamos vivendo? É o de oportunizar e tornar exponencial as inovações que os indivíduos criam e promovem. Portanto, nesse cenário, é primordial ter indivíduos aptos a inovar, de contribuir com eficiência e a pensar fora da caixa (se é que a caixa existe). Então, ... nada mais natural que as empresas estejam se movendo para encontrar esses indivíduos e confiar em suas capacidades de inovação.


Exemplo disso? O LinkedIn comprou a startup Glint, em outubro do ano passado, uma empresa focada em seleção, recrutamento e retenção de talentos. E por que o LinkedIn está a procura de talentos? Por que possui perto de 600 milhões de usuários, tem desenvolvido novas funcionalidades para aperfeiçoar suas atuais ferramentas de recrutamento e este é o novo desafio. Garimpar, escolher e contratar os talentos necessários para os negócios.


Jim Barnett, CEO e co-fundador da Glint, em uma nota sobre o acordo diz: "Nossos insights sobre o sucesso das pessoas, juntamente com as informações mais amplas do LinkedIn sobre a força de trabalho, serão uma combinação poderosa que pode ajudar os clientes a atrair, desenvolver e reter os melhores talentos".


Mais evidencias? Empresas como Google e Apple decidiram abrir mão da exigência de diploma para seus futuros colaboradores. O que conta então? O portfólio, as habilidades e as atitudes.


Quer outro exemplo? A Netflix, cujo principal atrativo de novos talentos é a liberdade. Não podia ser de outra forma já que o lema deles é: “liberdade com responsabilidade”. Lá todos são livres para testar o novo e trabalhar como melhor entender, desde que assuma total responsabilidade sobre seus atos.


Se há indivíduos bons na sua empresa, eles encontrarão um modo de tornar a companhia melhor, mais produtiva e mais rentável. Deixe-os trabalhar. Procure indivíduos que venham tomar riscos e que claro se beneficiem dos resultados.


Que tal abrir mão dos cargos?


Que tal não ter mesa nem lugar fixo no escritório?


Que tal distribuir os lucros?


Que tal as pessoas trabalharem do escritório ou de casa? Já que estão alinhadas com suas metas pouco importa! O que contam é o que entregam ;)


Mas onde você quer chegar com isso Stella?


Simples:


- os indivíduos querem trabalho que lhes remetam a um significado, a uma causa maior, a um legado;


- a tecnologia nos permite a concepção de novos modelos de Gestão;


- a Gestão de Pessoas não precisa estar em um único departamento e sim distribuídas de forma estratégica.


Temos presenciado o inicio do fim da compartimentalização em caixinhas descritas em funções, cargos e salários e o nascimento das atitudes proativas, liberdade com responsabilidade e remuneração com distribuição equânime.



E você, o que acha que o futuro do trabalho nos reserva?

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STELLA BITTENCOURT

 

LIFE STRATEGIST

 

ADVISORY | MENTORING | LEARNING

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