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Pandemia - o que fica de pé depois da tormenta.


É hora de testar coisas e ver o que fica de pé depois da tormenta.


Se você é um curioso sobre comportamentos e um observador atento de marcas vai poder comprovar quem são as marcas que estão reafirmando seus propósitos e princípios, que estão sendo nossos guias em meio ao caos, liderando pelo exemplo e, quem são aquelas que estão tentando fazer “caras e bocas” em meio a perplexidade dos debates da crise com a desculpa de se manterem vivas.


Todos os dias, nos ambientes corporativos surgem oportunidades de reafirmação de princípios e crenças. As crises são especiais porque elas nos levam ao limite, potencializam aquilo que estava guardado e depois de vividas, permitem reflexões bem mais profundas do que nas épocas de fartura.


Nas crises ficamos mais expostos e sob extrema pressão, adentramos em zonas limites impenetráveis em tempos normais. Porque é sob intensa pressão que se conhece o verdadeiro gênio das pessoas.


Sob pressão aparece o interesseiro, o covarde, o destemperado, o falso e também o equilibrado, o lúcido e o inspirador que lida com princípios, que reflete a cara da organização.


A tempestade que estamos vivendo tem colocado o empresariado e empreendedores inovadores contra a parede de uma forma inusitada. Estamos todos confrontados com nossas crenças e valores num limiar muito tênue entre a coerência de princípios, uma inevitável perda financeira e algum atalho moral nebuloso que gere uma sobrevida com vantagem comercial sobre o resto do mercado.


Então a gente passa a ver os sinais das marcas e a interpretar a verdade sobre algumas culturas que estavam encobertas pelo marketing bonito.


Você vê oferta de crédito numa taxa “mais amigável”, prazos esticados para pagamentos de prestações, soluções de vendas online para preservar o isolamento social, mobilizações por conteúdo para todos, aulas, vídeos e cursos antes pagos, agora gratuitos.


Vê doações generosas em dinheiro, doações genuínas de tempo de pessoas anônimas dispostas a ajudar os outros, trabalho voluntário de empregados correndo riscos, doações de produtos, linhas de produção alteradas para produção de material hospitalar entre muitas outras boas iniciativas. E vê também, oportunismo travestido de solidariedade tentando faturar com a crise.


Também vê marcas muito visíveis - antes cheias de atitude e propósitos para um mundo melhor - silenciarem constrangedoramente sem saber muito o que dizer ou como se posicionar nessa hora.


No final da crise, (tomara que estejamos aqui) provavelmente veremos quem perdeu dinheiro, sacrificou lucros, dizimou o caixa, quem queimou reservas, se endividou, perdeu mercado, mas reafirmou seus princípios e se tornou maior perante seus públicos.


E veremos também quem fechou os olhos para os seus próprios princípios - escritos na parede da sede e nas salas de reuniões – e que encolheu moralmente perante os nossos olhos.


Já estamos vendo sinais claros e a pandemia nem chegou ao pico.


Devemos reforçar a ideia de que vivemos a hora da verdade em muitos dos nossos negócios e uma oportunidade dramática incrível de nos conhecermos melhor sabendo até onde conseguimos resistir fiéis a nós mesmos.


Eu levo uma certeza. A de que a tempestade vai nos ajudar a avaliar muitas das nossas relações com as marcas numa época em que nunca se falou tanto de boas intenções, de inovação, de relações colaborativas e de propósitos inspiradores para o mundo.

A hora de provar que isso tudo é verdade é agora.


Isso vale para todos nós, para o meu e para o seu propósito bonitinho.


OBS: texto inspirado em leituras e recortes de conteúdos na internet. Um copia e cola de ideias comentado.

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STELLA BITTENCOURT

 

LIFE STRATEGIST

 

ADVISORY | MENTORING | LEARNING

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